O respeito é uma coisa linda.
Mas é uma coisa linda de verdade.
Respeito por tudo e por todos é a flor que mais cultivo no meu jardim.
Mangavilha!
Negócio de dizer mundo
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Eu amo a sua raiz
Eu só aprendi a cuidar de planta e de criança
quando aprendi a acreditar nas raízes.
É por isso que não minto quando digo que amo quem me maltrata.
Todo mundo tem uma raiz.
E eu amo a raiz de todo mundo.
Não importa se sua copa tem frutas podres, verdes ou nenhuma.
Eu amo a sua raiz.
quando aprendi a acreditar nas raízes.
É por isso que não minto quando digo que amo quem me maltrata.
Todo mundo tem uma raiz.
E eu amo a raiz de todo mundo.
Não importa se sua copa tem frutas podres, verdes ou nenhuma.
Eu amo a sua raiz.
terça-feira, 24 de julho de 2012
Alumiação
O segredo que me conta este instrumento
É coisa que eu sei e não sabia
No fundo, bem no fundo de minha havia
As sagradas sabedorias de minha alma
Pelos quais meu corpo não se interessava
E agora que despertou da letargia
Vive alegrias de escuridão bem curada.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Vícios
Ai, que bom!
Meu vício é o som
das cordas da voz
e dos violões e
mil outros sons
que ouço fluir
que fluem em mim
que fluem a mil
Sacro e intenso
meu vício é o silêncio
E muito senti
E sinto aos poucos
dizem que sou louco por sentar assim
Meu vício é bonito
Me ensina o infinito
da impermanência, do que se desfaz
Mais louco é quem me diz
E não é feliz
E não vive a paz.
Meu vício é o som
das cordas da voz
e dos violões e
mil outros sons
que ouço fluir
que fluem em mim
que fluem a mil
Sacro e intenso
meu vício é o silêncio
E muito senti
E sinto aos poucos
dizem que sou louco por sentar assim
Meu vício é bonito
Me ensina o infinito
da impermanência, do que se desfaz
Mais louco é quem me diz
E não é feliz
E não vive a paz.
terça-feira, 13 de março de 2012
Estrambolia/ Quando fui vento
Estranho tambor bulia
meu coração, batucada
na mata, melofolia
o vento e a bicharada
Meu corpo todo tremia
coisa que já existia,
mesmo antes d'eu saber o quê,
na minha espinha corria
contando pra eu correr
1, 2, 3 e eu ia
correndo na mata doida
o mato, o galho cortando
zunido de faca sonhando
um calor de brasa ardendo
e meu coração correndo
o medo me corrompendo,
a perna criou vontade.
Me desesperei, fui sofrendo
valei-me, meu pai!
foi doendo
valei-me, gritei, fui correndo
Meu grito pingava chorar
tremendo, queria parar
estranho tambor batucando
meu peito se despedaçando
sentia que ia voar
pensei em parar, não deu tempo
Valei-me, meu pai,
virei vento!
....
Quando virei vento
cheirei o cabelo da cajazeira
ela me sentiu, me deu cajá
eu fui sorriso de borboleta
eu fui caneta de ar
fui assobio de nuvem
fui prenúncio de mar
fui aviso no mundo
de tudo que vai chegar.
meu coração, batucada
na mata, melofolia
o vento e a bicharada
Meu corpo todo tremia
coisa que já existia,
mesmo antes d'eu saber o quê,
na minha espinha corria
contando pra eu correr
1, 2, 3 e eu ia
correndo na mata doida
o mato, o galho cortando
zunido de faca sonhando
um calor de brasa ardendo
e meu coração correndo
o medo me corrompendo,
a perna criou vontade.
Me desesperei, fui sofrendo
valei-me, meu pai!
foi doendo
valei-me, gritei, fui correndo
Meu grito pingava chorar
tremendo, queria parar
estranho tambor batucando
meu peito se despedaçando
sentia que ia voar
pensei em parar, não deu tempo
Valei-me, meu pai,
virei vento!
....
Quando virei vento
cheirei o cabelo da cajazeira
ela me sentiu, me deu cajá
eu fui sorriso de borboleta
eu fui caneta de ar
fui assobio de nuvem
fui prenúncio de mar
fui aviso no mundo
de tudo que vai chegar.
quinta-feira, 1 de março de 2012
Tupinanquim
Tupinanquim, eu pinto assim
em mim, você
Teu passo é laço de beleza
é leveza
Passarinho disse sim
passarinho disse aqui
quer aprender a voar com você
Tupinanquim, é cor em mim
cadê você?
cabelo ao vento, seu momento
é cada ver
E eu me lanço, com certeza
Tua mão é o que eu busco no crepúsculo
eu provo tanto mel
E a lua nos espia
pelo buraco do céu
em mim, você
Teu passo é laço de beleza
é leveza
Passarinho disse sim
passarinho disse aqui
quer aprender a voar com você
Tupinanquim, é cor em mim
cadê você?
cabelo ao vento, seu momento
é cada ver
E eu me lanço, com certeza
Tua mão é o que eu busco no crepúsculo
eu provo tanto mel
E a lua nos espia
pelo buraco do céu
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Chá
Chá, uma massagem por dentro.
Unguento.
Um beijo líquido, interno e quente
Um beijo ardente de gengibre,
Um sopro fresco de hortelã,
Lambida doce de maçã,
Cinco gotinhas de limão.
Chá, hoje de manhã
Pra esquentar o coração.
Unguento.
Um beijo líquido, interno e quente
Um beijo ardente de gengibre,
Um sopro fresco de hortelã,
Lambida doce de maçã,
Cinco gotinhas de limão.
Chá, hoje de manhã
Pra esquentar o coração.
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